“Lisboa, cidade do Sul” é o tema da quarta edição de Topografias Imaginárias, uma iniciativa do Arquivo Municipal de Lisboa – Videoteca que convida a ver a cidade com outros olhos. Do programa fazem parte onze filmes projetados em “locais menos óbvios” da capital, todos com entrada livre nos dois primeiros fins-de-semana de setembro.

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O objetivo é, através das lentes dos realizadores, mostrar como uma produção cinematográfica pode alterar a forma como se olha para a cidade – para ajudar ao entendimento, serão feitos, antes da exibição, comentários a cada filme pelos próprios realizadores, mas também por historiadores. Entre os cinematógrafos, destaque para José Filipe Costa, Salomé Lamas e Dominga Sottomayor, a quem se juntam nomes como Fernando Rosas, João Mário Grilo ou Raquel Henriques da Silva no campo da História.

Mas como vai funcionar? As sessões de cinema ao ar livre vão acontecer na Ponte Vasco da Gama, Museu da Carris, Quinta do Alto (Alvalade), Vale do Fundão (Marvila), Miradouro de Santo Amaro e no Teatro de Carnide. Por estes espaços vão passar filmes “de épocas e latitudes muito diferentes” que, de alguma forma, ligam Lisboa à América do Sul – o evento está integrado na iniciativa “Lisboa, Capital Ibero-Americana de Cultura 2017”.

As sessões, assim como o autocarro que fará a ligação até ao espaço de projeção, são gratuitas. Fazem parte do programa O Descobrimento do Brasil, de Humberto Mauro, O Caso J., de José Filipe Costa, Milagre na Terra Morena, de Santiago Álvarez, Outro País, de Sérgio Tréfaut, Zéfiro, de José Álvaro de Morais, La Ilusión viaja em tranvía, de Luís Buñuel, Los barcos, de Dominga Sottomayor, Fuera de quadro, de Márcio Laranjeira, Mauro em Caiena, de Leonardo Mouramateus, Où est la jungle?, de Iván Castiñeras Gallego e El Dorado XXI, de Salomé Lamas.

A programação e informação completa pode ser consultada aqui.

Data: 1, 2, 3, 8, 9 e 10 de setembro | Local: vários espaços de Lisboa | Entrada livre | + info