A primeira pedra é lançada em breve para inaugurar o caminho de um investimento avultado no enoturismo da propriedade em Lamego, que irá passar de 26 para 55 quartos até julho de 2020. A notícia é avançada pelo Negócios, que refere um valor de 4,6 milhões de euros para as novas construções.

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No projeto ambicioso constam, além do espaço de alojamento, um spa, um restaurante e duas piscinas que servirão, segundo Maria do Céu Gonçalves, uma das proprietárias, para fazer face à elevada procura por parte de turistas estrangeiros. “Os quartos já não chegam para os eventos. Há cada vez mais procura e os clientes ficam dececionados por não conseguirem reservar fins-de-semana”, explica a gestora ao jornal.

É um marco histórico no percurso da Quinta da Pacheca depois de ter sido adquirida por Maria do Céu e Paulo Pereira aos herdeiros da família Serpa Pimentel em maio de 2012. Nessa altura, a propriedade vitivinícola atravessava uma crise financeira séria e esteve perto de acabar nas mãos da banca, até que o casal de emigrantes portugueses em França agarrou a oportunidade para fazer da quinta “uma empresa”.

A empresária conta, à mesma publicação, que para reerguer a Pacheca foi necessário resolver problemas com a qualidade do vinho, aumentar a produção – entretanto compraram a Quinta de São José e a Quinta do Castelinho – e fazer parceria com um distribuidor que levasse o portefólio vínico à mesa dos consumidores.

Hoje em dia, a quinta produz cerca de 1,2 milhões de garrafas (número atingido em 2017) que são escoadas, em quase 50%, para fora de Portugal. O vinho do Porto pesa em cerca de 400 mil garrafas, enquanto o vinho duriense de mesa tem o dobro da expressão, 800 mil unidades. Para este ano, a empresa prevê lançar duas novas referências: um monocasta Sauvignon Blanc e um espumante Pinot Noir.