Três tipos de solo distintos, vinte produtores e dois restaurantes fazem a programação da segunda edição do Tejo a Copo, com regresso anunciado para o dia 9 de março, no Convento de São Francisco, em Santarém. O evento, organizado pela Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVRT), quer “promover os vinhos, a gastronomia da região e também o seu património territorial e cultural”.

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Os produtores presentes vêm dos vários cantos do Tejo, conseguindo-se assim uma oferta mais alargada, refletida nos vinhos. Desde os brancos, mais frutados combinados com aromas florais, aos tintos, dotados de maior complexidade e com boa presença de fruta vermelha, passando pelos rosés, os frisantes e espumantes, mas também os licorosos e colheitas tardias. A variedade envolve, ainda, o clima moderado e, claro, os três tipos de solo: o Bairro, mais indicado para as castas tintas; o Campo, mais propício para as variedades de uvas brancas; e a Charneca, com os seus solos arenosos, mais abrangente no que toca à produção quer de brancos quer de tintos.

Às 16h30 vai haver uma prova de vinhos comentada pelo jornalista e crítico Fernando Melo. A inscrição é gratuita, mas obrigatória e feita no local, por ordem de chegada. A prova versa vinhos feitos com Fernão Pires, a casta mais expressiva do Tejo, que representa, atualmente, 30% do encepamento total, ou seja, 3.750 num total de 12.500 hectares de vinha nesta região vitivinícola.

No Tejo a Copo 2019 vão participar cerca de vinte produtores e dois restaurantes. A entrada é livre e o copo de prova custa 3 euros.

Data: 9 de março | Local: Convento de São Francisco, Santarém | Horário: 15h às 21h | Entrada livre (copo de prova: 3€) | + info