Vítor Sobral não é só um chef ou empresário, é uma marca. A marca, essa, tem conquistado cada vez mais poder de influência no meio gastronómico nacional e internacional, dando passos largos em direção à consolidação de um grande grupo de restauração, em Portugal e no mundo.

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O chef criou, dentro de fronteiras, a Tasca da Esquina e a Cervejaria da Esquina – recentemente alterada para Peixaria da Esquina – que conquistaram o palato do público e da crítica, fortalecendo a credibilidade da marca. O conceito de tasca voou até ao Brasil, abrindo dois espaços: um em São Paulo e outro em João Pessoa. Em Luanda, o chef português inaugurou, em 2014, a Kitanda da Esquina.

A internacionalização não assusta o homem que controla a cozinha e prova disso é o novo projeto que abraça, uma vez mais, no Brasil. A Padaria da Esquina, que bem podia ser a Mercearia da Esquina, está projetada para aquecer o forno já em abril, em São Paulo.

O interior do espaço incluirá detalhes alusivos à cultura portuguesa, como é o caso do mosaico. Imagem: D.R.

O conceito é amplo, permitindo um modelo de negócio forte e com várias fontes de rendimento, mas também assume papel de embaixador da cultura (não só gastronómica) portuguesa no país-irmão. Até à outra ponta do Oceano Atlântico, o chef Sobral leva onze pães nacionais às vitrinas da padaria, bem como bolos, biscoitos secos e sobremesas típicas. A vertente de mercearia contará ainda com produtos como patês, enlatados, azeites, queijos e enchidos com sabor a Portugal.

Os sabores passam das prateleiras à mesa durante a hora de almoço, período em que a padaria/mercearia se transforma, também, em tasca. Serão servidas refeições rápidas, construídas à base de bifanas, pregos, sandes, salgados e saladas.

A Padaria da Esquina conta com um investimento total de cinco milhões de reais (pouco mais de um milhão de euros) e tem abertura prevista para abril deste ano, em São Paulo.