Nunca as normas de higiene e segurança foram tão relevantes na escolha de um estabelecimento como hoje, em consequência da pandemia de COVID-19. Para reforçar, e recuperar, a confiança dos consumidores, o Turismo de Portugal, a Direção Geral das Atividades Económicas (DGAE) e a Agência para a Modernização Administrativa (AMA) decidiram alargar o selo de Estabelecimento Saudável & Seguro (Clean & Safe) aos restaurantes e espaços de alojamento local.

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Apesar de opcional e gratuita, esta certificação poderá marcar a diferença e ajudar os negócios da restauração no período de recuperação que se inicia na segunda-feira, dia 18 de maio, com a reabertura do setor. A ideia é “sensibilizar as empresas da área da restauração e bebidas para os procedimentos de limpeza e higiene a adotar, assim como incentivar a retoma da atividade económica”, assegurando “a confiança de todos no destino Portugal”, lê-se no comunicado da DGAE.

À semelhança do que já acontecia com as empresas turísticas e hoteleiras, o selo Clean & Safe será atribuído a todos os agentes económicos que “assumam o compromisso de cumprir as recomendações emitidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS)”. Assim que os proprietários concluírem a inscrição no programa governamental, o seu negócio será automaticamente adicionado à lista de estabelecimentos aderentes que poderá ser consultada pelo público em geral.

No comunicado publicado pelo Turismo de Portugal, a entidade realça a decisão de alargamento do selo ao setor do alojamento local e sublinha que, apesar da atribuição da certificação ser automática e baseada na declaração de compromisso dos aderentes, serão realizadas “auditorias aleatórias aos estabelecimentos” para garantir o estrito cumprimento das normas.

Recorde-se que a decisão surge depois das associações que representam a restauração terem apelado a que o Safe & Clen fosse aplicado também aos restaurantes como forma de ajudar os clientes a sentirem maior confiança no período de retoma. Por outro lado, o setor continua a apelar a mais ajudas do Estado, nomeadamente através de movimentos como aquele desencadeado pelo chef Ljubomir Stanisic. Redução da taxa de IVA e isenção do pagamento da TSU são as principais reivindicações.