Além de ser o icónico espaço-sede da Bacalhôa Vinhos de Portugal, o Palácio da Bacalhôa, em Azeitão, foi também residência de abastados senhores, reis e outras personalidades da História do país. Faz parte do espólio do comendador Joe Berardo, que anunciou a criação de um novo museu a inaugurar no próximo dia 27 de abril.

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A quinta onde está o palácio data do século XIV, altura em que servia os filhos do rei D. João I, tendo sido herdada pela filha do monarca, Dona Brites. Mais tarde, no século XV, passaria a pertencer à família Albuquerque, responsável por várias alterações à propriedade – o edifício principal foi decorado com azulejos azuis, construiu-se a casa de recreio junto ao lago e ainda dois pavilhões junto ao muro. Até hoje é ainda conhecido como Palácio dos Albuquerque.

Depois de passar por várias mãos, acabaria como quinta de D. Maria Mendonça de Albuquerque, casada com D. Jerónimo Manuel, conhecido como o Bacalhau. Presume-se que Bacalhôa tenha derivado dessa alcunha, como seria chamada, de forma sarcástica, a sua esposa.

Isto e muito mais é o que poderá ficar a saber no novo Museu do Palácio da Bacalhôa, que além de factos históricos e curiosidades terá disponível várias peças inéditas da Coleção Berardo. O comendador “tem vindo a reunir estas peças ao longo dos últimos anos, com o intuito de restituir à Bacalhôa todo o esplendor e alma que esta residência apalaçada tinha há 500 anos atrás”, refere a empresa em comunicado.

Ainda não são conhecidos detalhes sobre a forma de funcionamento do museu, nomeadamente preços e horários, mas logo após a inauguração, no dia 27, partilhamos todos os pormenores aqui mesmo.