O verão está à porta e nas últimas décadas a incidência de cancros da pele tem vindo a aumentar em Portugal. Um terço dos cancros de pele diagnosticados mundialmente é do tipo não melanoma, um tipo de cancro mais comum em peles claras, que aparecem principalmente em zonas do corpo expostas ao sol (os mais frequentes são o carcinoma espinocelular, que surge no topo da epiderme, e o carcinoma basocelular, que atinge as células mais profundas).

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Já o melanoma (que se desenvolve nos melanócitos, ou seja, nas células que produzem a melanina), tem menor incidência, mas é bastante mais agressivo, podendo rapidamente afetar outros órgãos. Em ambos os casos, a prevenção é a solução e os gestos mais simples podem salvar vidas.

Cuidados a ter com o sol

A pele tem memória da exposição solar a que foi sujeita e, por isso, a prevenção deve começar nos primeiros anos de vida.

• Usufrua da sombra: entre as 11 e as 16 horas, a fase do dia em que os raios ultravioleta são mais intensos, mantenha-se à sombra, sempre que possível;

• Proteja-se com roupa: há tecidos que bloqueiam os raios ultravioleta. Não obstante, é sempre bom usar mangas compridas, calças, chapéu de abas largas e óculos de sol.

• Use protetor solar: antes de sair de casa aplique um produto com, pelo menos, um fator de proteção solar de 30 – mesmo em dias nublados, e especialmente em zonas do corpo a descoberto como o rosto, a parte superior dos pés e das mãos, o pescoço e as orelhas.

• Se praticar atividades aquáticas: renove o protetor solar a cada duas horas ou antes, se mergulhar ou transpirar muito. No rosto, um adulto deve utilizar o equivalente a uma colher de chá. No corpo, deve aplicar uma quantidade correspondente a seis colheres de chá.

• Seja na neve, na água ou na areia: estas superfícies refletem os raios solares, pelo que deve ter especial cuidado com a pele. Apesar das evoluções terapêuticas, o cancro cutâneo continua a ter um grande impacto pessoal e social.