A crescente escassez de água e recursos naturais ou a ineficácia no combate à poluição são fatores que levam os cientistas a explorar a teoria de colónias espaciais, pelo menos aqueles que trabalham no programa espacial chinês. Isto porque o país irá lançar, até ao final deste ano, um projeto que visa testar o crescimento de plantas na Lua.

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Chama-se Chang E 4 – o nome de uma Deusa que vive na Lua, segundo uma lenda do país – e é a missão que tem como objetivo constituir colónias no espaço, sendo que para isso é necessário verificar se é, ou não, possível cultivar plantas e legumes naquele satélite natural. A sonda chinesa vai transportar até à Lua sementes de batatas e de arabidopsis para tentar formar uma “mini biosfera lunar”.

Esta biosfera inclui, ainda, o transporte de ovos de bichos da seda para que na Terra os cientistas possam acompanhar, através de vídeo, o desenvolvimento destes seres. A ideia, que deverá arrancar no final de 2018, foi uma das 200 propostas feitas por 28 universidades chinesas ao programa espacial do país.

Chang E teve início em 2007 com o lançamento de uma primeira sonda espacial à Lua, sendo que este ano será realizada a quarta viagem ao satélite natural.