A notícia chegou no início da semana pelas mãos do Turismo de Lisboa: o velhinho Pavilhão Carlos Lopes, no Parque Eduardo VII, Lisboa, vai reabrir depois de um projeto de requalificação no valor de 8 milhões de euros. A inauguração está marcada para este fim-de-semana, no dia 18, e vai contar com a presença do primeiro-ministro, António Costa.
Mas voltemos um pouco atrás. Tudo começou em 1922, quando os arquitetos Alfredo Assunção Santos, Guilherme e Carlos Rebello de Andrade desenharam o pavilhão que iria receber a Grande Exposição Internacional do Rio de Janeiro, no Brasil. Alguns anos depois, foi desmontado e trazido para Lisboa, onde ganhou o nome de Palácio das Exposições e onde decorreu a Grande Exposição Industrial Portuguesa, em 1932.
Estacionado no mesmo local onde ainda hoje se encontra, no Parque Eduardo VII, foi anfitrião de múltiplos eventos desportivos, culturais e até políticos – alguns dos históricos comícios decorreram ali. Foi obrigado a encerrar em 2003 por falta de condições de segurança e assim se manteve. Até agora.
O regresso de um marco
Após um projeto de requalificação do edifício, que implicou o investimento de 8 milhões de euros, o Pavilhão Carlos Lopes volta a abrir portas no próximo sábado com pompa e circunstância. Por lá estarão os mais altos responsáveis políticos, incluindo o chefe de Governo, que vão inaugurar o espaço e as suas primeiras atividades: uma exposição sobre o atleta português que lhe emprestou o nome, em 1984, e que ficará patente até 18 de março; e uma mostra, em formato multimédia, sobre os últimos 20 anos do turismo em Lisboa.
O objetivo é que passe a ser mais um polo cultural da cidade – que beneficia, inequivocamente, da excelente localização -, onde serão realizados os mais variados eventos e iniciativas deste género. O primeiro grande evento será o Peixe em Lisboa, que habitualmente acontecia no Páteo da Galé, no Terreiro do Paço, entre 30 de março e 9 de abril.
A inauguração está agendada para as 17h do próximo dia 18 de fevereiro.