A notícia surgiu na imprensa brasileira e rapidamente pegou fogo, atravessando o oceano em velocidade cruzeiro até Portugal. A Travel&Taste ficou com a pulga atrás da orelha e foi investigar para responder a algumas das questões mais importantes: o quê, como, onde e quando?

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Comecemos pelo básico. A empresa SoftLove, de ADN brasileiro, está no mercado desde 2009 a desenvolver “cosméticos sexy” como o Electric Plus, um vibrador líquido que, além da função habitual, lubrifica. Recentemente, e depois de um portefólio com 300 produtos, a marca decidiu avançar com um projeto de parque erótico – à semelhança do que existe na Coreia do Sul, o Love Land – que oferece várias atividades sensuais no valor de 19 milhões de euros (80 milhões de reais).

A decorar os 150 mil metros quadrados do ErotikaLand em Piracicaba, no interior de São Paulo, estará um museu erótico, uma roda gigante com cabines fechadas e vidros escurecidos, um hotel e cinema 7D. Este último já existe em alguns pontos do mundo, permitindo ao espetador captar as sensações do filme como vibrações e alterações na temperatura, por exemplo.

O grande destaque divide-se entre o “trem dos prazeres” e a piscina de nudistas. O primeiro funcionará à semelhança do típico comboio fantasma, só que em vez de monstros assustadores terá gogo boys e gogo girls (dançarinos) a animar os viajantes ao invés de os assustar. Já a piscina onde não existe, literalmente, dress code, não permite atos sexuais.

O investimento avultado pretende atrair três mil visitantes por dia e reflete a intenção de “tornar o local um ponto turístico internacional”, conta à imprensa Paulo Meirelles, um dos sócios da empresa. No entanto, o projeto só deverá estar em funcionamento no final de 2017.