Além do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), outros seis sindicatos europeus tomaram a decisão de marcar uma nova greve dos trabalhadores da Ryanair para dia 28 de setembro. Em causa está a exigência para que os contratos de trabalho sejam feitos à luz da lei nacional de cada país e não com base na lei irlandesa, como acontece atualmente na companhia aérea.

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A juntar-se à principal reivindicação está, também, a contestação em relação à contratação de trabalhadores através de empresas de trabalho temporário, que são colocados, segundo os sindicatos, em situações mais precárias.

A nova greve dos trabalhadores da companhia low-cost irlandesa surge dias após a presença do SNPVAC na Assembleia da República, a propósito da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, onde o sindicato denunciou algumas das situações que considera inaceitáveis.

“É inaceitável que em 2018 não se tenha direito a parentalidade, que haja pessoas em Portugal que não têm direito ao salário mínimo, que sejam punidas por estar doentes e que qualquer falta seja sancionada e tenham que se deslocar a Dublin”, explicou, na altura, Luciana Passo.

A juntar-se à paralisação, que poderá afetar milhares de voos em toda a Europa, está ainda um pedido de audiência enviado à Comissão Europeia.

*notícia atualizada a 13/09 com data confirmada da greve