Os últimos meses trouxeram grandes desafios ao mundo, mas sobretudo às companhias aéreas que viram a sua atividade afetada por milhares de cancelamentos e alterações de reservas. Numa segunda fase, os aviões ficaram em terra durante várias semanas, o que obrigou as empresas de aviação a adaptarem-se à nova realidade. A pensar no período de convivência com a COVID-19, a Ryanair anunciou o fim das taxas de alteração para reservas a utilizar até dezembro.
A low-cost, que pretende voltar em força aos céus europeus a partir de julho com mais de 1000 voos diários, procura com esta medida tranquilizar os passageiros em tempos de incerteza com oferta de maior flexibilidade. “Queremos aumentar a confiança e oferecer a máxima flexibilidade aos nossos clientes, caso os seus planos de viagem se alterem, prescindindo da taxa de alteração de voo nas novas reservas de julho e agosto”, explica Dara Brady, responsável de marketing da empresa.
Assim, as novas regras ditam que, a partir de 10 de junho, os clientes que realizem reservas para viajar em julho e agosto poderão alterar os seus voos gratuitamente. Segundo a Ryanair, as taxas de alteração de voo serão eliminadas até 31 de dezembro de 2020.
No entanto, a companhia sublinha que a mudança de planos só se aplicará às rotas que os clientes tenham reservado. Significa isto que se comprar uma viagem entre Lisboa e Amesterdão pode alterar as datas, mas não o local de partida ou destino. As reservas, alerta ainda, têm de ser utilizadas até ao final do ano.
A companhia aérea, que já tinha anunciado o regresso da operação com uma campanha de descontos, garante que todas as medidas de segurança serão cumpridas, no âmbito da prevenção da COVID-19. A utilização de máscara de proteção é obrigatória nos aeroportos e durante os voos e todos os aviões serão desinfetados com regularidade.