Os vencedores deste ano foram o Eneko Lisboa, do chef basco Eneko Axta, e o 100 Maneiras, do chef jugoslavo Ljubomir Stanisic, que se juntam aos 20 que já ostentavam a classificação de uma estrela Michelin. Houve ainda uma perda, o São Gabriel, do chef Leonel Pereira, que fechou ainda antes do início da pandemia de Covid-19. Com duas estrelas mantêm-se os sete restaurantes que, já em 2019, detinham aquela distinção e, mais uma vez, não há qualquer estabelecimento a receber as três estrelas em território nacional.
Eneko Axta recebeu a sua sexta estrela do guia com o restaurante homónimo, aberto no espaço do antigo Alcântara Café, enquanto Ljubomir Stanisic recebeu a ambicionada estrela com o 100 maneiras, localizado no Bairro Alto.
Já para distinguir os espaços com boa relação qualidade/preço – na categoria Bib Gourmant – houve uma adição de cinco espaços portugueses: O Javali, em Bragança; o Semea by Euskalduna, no Porto; O Frade, em Lisboa; o Check-in Faro, do chef Leonel Pereira, aberto após o ver fechado o São Gabriel, e o Avista, no Funchal;
Este ano o Guia Michelin apresentou uma novidade relativamente à Península Ibérica – o novo selo Estrela Verde – que premeia os espaços quanto à sua sustentabilidade ambiental. Contudo, os selos foram todos entregues em Espanha.
A gala que habitualmente conta com a presença de dezenas de pessoas foi, este ano, transmitida online, na plataforma galaguia.michelin.pt e também no Youtube, devido à pandemia de Covid-19.